Durante a campanha de divulgação do concurso, definiu-se que o resultado seria divulgado no dia 14 de janeiro, às 22:00. Completam-se quase 24 horas de atraso e a divulgação não foi feita. Não me importa a crítica pela crítica, mas, sim, a preocupação em relação ao não cumprimento de uma proposta tão simples. Contextualizemos.
O Serrano acaba de retornar à primeira divisão do futebol da Bahia e há uma incipiente intenção de reestruturar a forma de gerir a equipe. Parece-me que, ao assumir tal postura, há a necessidade de evitar certos erros. Pode parecer demasiado preciosismo, mas não publicar o resultado do referido concurso na data prometida, é um erro de tal monta.
Poderia, muito bem, agir na ofensiva e cobrar as explicações da diretoria do Serrano. No entanto, em conversa com o Assessor de Comunicação, Daniel Silva, ficou claro, pra mim, que o simples atraso é fruto justamente da concepção administrativa apresentada pelos diretores do Serrano. Ou seja, não há uma palavra determinante de uma única pessoa e tudo é decidido de forma consensual. Desta vez, me diz o assessor, a reunião para escolher a melhor proposta de mascote não teve quórum e, por isso, foi adiada.
Que ótimo que é assim. É uma prova de que a diretoria passou imune à primeira possibilidade de provar do próprio veneno. Isto é, caso o mascote houvesse sido escolhido por um só diretor, a tese da diretoria multifacetada cairia por terra.
Mas será que aos candidatos foi possível interpretar o fato deste modo? Será que os torcedores fervorosos abstraíram este entendimento da não divulgação? Creio que nem todos puderam checar a informação com a assessoria de imprensa. Esta acabou sendo a única alternativa para esclarecimento do fato, pois o site oficial do Serrano não deu nenhum informativo sobre isso.
Buscando, no próprio futebol, o recurso a uma metáfora, penso que do mesmo modo como a torcida será intolerante diante de uma chance clara de gol perdida pelo experiente atacante Pena, poderá alguém não aceitar um deslize como este do tradicional Serrano. Do mesmo modo como ao treinador Elias Borges não é permitida a escalação equivocada e incoerente de sua equipe, à diretoria não é aceitável uma falha na montagem da comissão que escolherá a principal marca do clube.
Não nos enganemos, logo logo o fato de ter o índio mongoió como mascote vai reverberar substancialmente. Ainda bem que isso vai acontecer de modo natural e não precisaremos de um concurso para escolher o modo carinhoso como faremos referência ao Serrano Sport Club.
Rogério Luiz Oliveira
Olá Rogério, bom ter conhecimento destas informações. Que bom que Gil está concorrendo. Também apresentei uma proposta de mascote, não criada por mim, mas pelo irmão de Jô. Estava à espera da divulgação do resultado quando li seu texto e achei um absurdo não ter nenhum esclarecimento no site. Nosso colega Daniel pecou nesse quesito... Enfim, agora estou mais ansioso, pois tenho mais um para torcer. Boa sorte para todos.
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